terça-feira, setembro 15, 2009

CAMPEONATO DE SOM AUTOMOTIVO TUNNING E REBAIXADOS


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Após oferecer imunidade a Nelsinho Piquet e Pat Symonds, FIA fecharia um acordo com a Renault para tirar Flavio Briatore da categoria, afirmou o diário espanhol "AS".

A situação de Flavio Briatore é muito complicada. Depois de oferecer delação premiada a Nelsinho Piquet e Pat Symonds – o filho do tricampeão Nelson Piquet aceitou, o dirigente ainda não –, a FIA deve fazer um acordo com a Renault para que o italiano deixe a equipe francesa, de acordo com informações do jornal espanhol "AS" publicadas nesta terça-feira (15).Assim, o time gaulês não correria nenhum risco de expulsão da F1 por causa do caso Cingapura 2008 – após ser demitido, o piloto brasileiro revelou à Federação Internacional de Automobilismo que bateu na prova asiática no ano passado deliberadamente, a mando de Briatore e Symonds, beneficiar Fernando Alonso, que venceu aquela corrida. A polêmica será julgada pelo Conselho Mundial, em Paris, na próxima segunda-feira (21).O diário também apontou quem deve ser o substituto de Flavio. O preferido é Frederic Vasseur, chefe da ART, equipe do campeão da GP2 em 2009, Nico Hulkenberg. O dirigente, segundo as fontes ouvidas pela publicação, teria pedido um tempo para pensar no convite e dar uma resposta. Outros nomes já foram especulados, como Alain Prost e David Richards.

sequência de notícias nos últimos dias vem mostrando que a FIA, representada por Max Mosley, quer transformar Briatore no único "vilão" da história. O presidente da entidade vive seus últimos dias de mandato e sua última missão parece ser acabar com a carreira do italiano na F1.Mosley foi avisado do escândalo por Nelson Piquet em 26 de julho, dia do GP da Hungria. Depois, garantiu imunidade a Nelsinho. Assim, quatro dias depois do encontro entre o inglês e o tricampeão mundial, o ex-representante da Renault deu um depoimento à FIA sobre o que aconteceu no GP de Cingapura da temporada passada sabendo que não iria sofrer nenhuma sanção no futuro. No depoimento, Piquet, de forma bem detalhista, confirmou o plano de Briatore e Symonds de "sacrificar" a corrida do brasileiro para que Alonso tivesse a oportunidade de vencer a prova.De posse da acusação de Nelsinho, investigadores da agência especializada Quest, os comissários do GP da Bélgica – Lars Osterlind e Vassilis Despotopoulos, ambos membros do Conselho Mundial, e Yves Bacquelaine –, Herbie Blash, observador da FIA, deram início às investigações, entrevistando membros da Renault e Alonso. A posteriori, chamaram Symonds.Posto na parede em 27 de agosto em Spa-Francorchamps, o diretor da Renault foi questionado sobre a reunião e o que foi dito nela, a batida na volta 14 e o encontro com Piquet para definir o lugar específico do ato. Para nenhuma destas perguntas houve uma negativa, algo que seria comum se não houvesse participação no plano.Blash ainda comentou que a "falta de vontade" em colaborar poderia significar uma confissão, e Symonds rebateu que "esperava isso". No dia seguinte, Pat foi novamente convocado, e pouco acrescentou — após ter conversado com Briatore, que havia chegado à pista belga.

Depois de analisar a telemetria do carro do brasileiro e vários depoimentos, os comissários do GP da Bélgica decidiram enviar a questão ao Conselho Mundial. Eles não puderam questionar Piquet sobre as alegações de Symonds de que foi o piloto quem levantou a possibilidade de uma batida intencional, mas consideraram que a admissão do dirigente de que houve a discussão da possibilidade é um "suporte substancial" da alegação de Nelsinho de que a batida foi deliberada.Segundo os comissários, a soma de vários fatores levaram a "concluir que as alegações de Piquet são, em sua maior parte, verdadeiras". Estas questões foram a confissão de Symonds de que conversou com o brasileiro, sua recusa em responder nos dias 27 e 28 o que foi discutido quando ele, Nelsinho e Briatore se encontraram antes da corrida, e, por último, sua recusa em negar que indicou onde e em que volta o piloto deveria bater.As alegações de Piquet e as respostas e recusas de Symonds em responder foram o que conduziu os representantes da FIA àquela conclusão. "Parece indicar aos comissários que poder ter havido alguma conversa na presençade Briatore sobre a possibilidade de causar uma batida deliberada", diz o relatório feito sobre a investigação. Apesar disso, não se declararam prontos "para tirar qualquer conclusão definitiva em relação ao conhecimento ou envolvimento de Flavio".Ainda assim, o documento declara que "a reação de Briatore quando ouviu dos comissários que seu diretor de engenharia havia admitido que discutiu um acidente proposital com Piquet não pareceu ser de susto ou raiva" e que a carta de Flavio a Nelson Piquet é uma "estranha reação à tal séria alegação" de extorsão por parte do tricampeão para a manutenção do filho na equipe.Para fechar o cerco a Briatore, a FIA resolveu oferecer imunidade também a Symonds, desde que o dirigente confessasse o que realmente sabe sobre as acusações de Nelsinho, de acordo com matéria do jornal inglês "The Times". Ainda não se sabe se o diretor de engenharia da equipe francesa aceitou o acordo.
Fonte GP