segunda-feira, outubro 05, 2009

COPA SUL DE ARRANCADAS

É ISSO AI GALERA QUE CURTE VELOCIDADE E ADRENALINA, NESTE DOMINGO(11), ESTA CONFIRMADA A 6ª ETAPA DA COPA SUL DE ARRANCADAS CIDADE DE JULIO DE CASTILHOS!
VAMOS LÁ PRESTIGIAR MAIS ESTE EVENTO DA CIA DE EVENTU'S!

FÓRMULA 1

EM ENTREVISTA NELSINHO REVELA MAIS DETALHES SOBRE A FARSA EM CINGAPURA E PEDE DESCULPAS POR PARTICIPAR DE TAL ATO.

Em entrevista ao jornalista Reginaldo Leme, exibida no programa " Fantástico", da TV Globo domingo(04). Nelsinho Piquet afirmou que não teve coragem para contar a Nelson Piquet, seu pai, que havia batido de próposito no GP de Cingapura de 2008 a mando de Flavio Briatore e Pat Symonds para beneficiar Alonso.

"Foi tão duro que nem fui eu que contei. Eu não tive coragem de falar para ele porque não sabia o tanto que tinha sido errado que eu fiz", disse Nelsinho, que nem chegou a pensar em contar ao pai no momento em que Briatore e Symonds fizeram a proposta do plano. "Nem passou pela minha cabeça. Foi uma coisa tão rápida e com aqueles dois. Acho que nunca tive uma reunião com os dois na mesma sala, os dois falando comigo."

O ex-piloto da Renault disse que o acidente realmente tinha um lugar definido, a saída da curva 18, por ser o ponto ideal para provocar a entrada do safety-car. "Eles pediram para eu parar na 14ª volta. Tinha de ser naquela curva", declarou. Para criar a farsa, os ex-dirigentes da equipe francesa se inspiraram em um caso que ocorreu com o próprio Nelsinho em 2008.Piquet foi segundo colocado do GP da Alemanha da temporada passada, seu melhor resultado em sua breve carreira na F1. Para chegar ao pódio, o brasileiro teve uma "ajuda" de Timo Glock, que sofreu um acidente e causou a interrupção da prova. Nessa corrida, houve uma mera coincidência. Desse ponto, Flavio e Pat fabricaram o incidente em Cingapura e precisariam da ajuda de Nelsinho, que foi bastante influenciado pelos dois a colocar a ideia em prática. "Eles só usaram isso como exemplo [o que aconteceu na Alemanha]. Mas na hora deu para entender o que eles estavam tramando. Foi uma conversa. E aos poucos eles foram dando a ideia. Falaram que ajudaria a equipe, ajudaria a minha situação. Foram tentando me convencer aos poucos. Falei: 'Tá bom'", comentou o piloto, deixando bem claro que o plano não foi formulado por ele. "Eu não estava com cabeça nem para dizer não para uma história dessa, como é que eu ia ter cabeça para inventar?"
Nelson Piquet afirmou que só não quis trazer a público mais cedo essa história para não prejudicar a carreira de Nelsinho. Assim que o filho foi demitido da Renault, voltou a falar com a FIA, que então procurou o jovem piloto. Não houve negociação, apenas uma proposta da Federação Internacional de Automobilismo: delação premiada. Contar a verdade em troca de imunidade no julgamento do Conselho Mundial."Eu não negociei. Eles [a FIA] falaram: 'Se você nos esclarecer essa história, a gente vai te oferecer isso [a imunidade]'", disse Nelsinho. Briatore e Symonds não tiveram a mesma sorte. O primeiro foi banido da F1, enquanto o segundo foi suspenso por cinco anos.
Sentindo que o cerco estava se fechando, o ex-chefe de equipe começou a sugerir que Piquet tinha um caso homossexual com um homem mais velho. Para o jovem piloto, Flavio fez isso porque estava desesperado. "É um amigo de família, que o Flavio tentou levar para o outro lado para tentar me ofender de alguma forma."
A revelação do escândalo em Cingapura provocou reação indignada de alguns pilotos da F1. Nelsinho deu de ombros para isso e declarou que só se preocupa com a opinião de seus verdadeiros amigos, incluindo Rubens Barrichello e Felipe Massa. "Eles [os outros pilotos da F1] não são amigos próximos meus. Uma coisa é ouvir isso de um amigo, igual se fosse com o Felipe ou o Rubinho, que me afetaria muito mais. Minha preocupação é estar bem com as equipes. Não é estar bem com os pilotos, nem nada. Na pista, vai ser guerra o tempo inteiro."Além de limpar seu nome com os times da categoria, o brasileiro quer ver a mancha em sua imagem ser apagada na mente da torcida do País. Por isso, pediu desculpas pelo que fez. "Primeiro de tudo, desculpa. Acho que magoei muita gente, acho que todo fã de automobilismo ficou muito chateado com essa história toda e queria limpar essa história logo para não ficar guardado em mim para o resto da vida", falou. Após admitir o erro, Nelsinho ainda espera voltar a disputar uma corrida de F1, mesmo sabendo que haverá muita resistência em contratá-lo no futuro.Segundo o filho de Nelson Piquet, o sonho continua. "Primeira coisa é admitir o que aconteceu, o erro que fiz. Agora é me dedicar o máximo possível. Sei que vai ser difícil, o retorno, mas eu nunca desisti. Meu sonho é ser um piloto de F1."
Mesmo recebendo a imunidade da FIA no escândalo envolvendo o GP de Cingapura de 2008, Nelsinho Piquet acredita ter sido a maior vítima do episódio. No complemento da entrevistada dada a Reginaldo Leme, colunista do Grande Prêmio e comentarista da TV Globo, o ex-piloto da Renault disse que foi "o maior punido" com o caso, pois sua carreira "acabou"."Fui o mais afetado nessa história. Na verdade, o maior punido fui eu. Tudo bem, o Flavio (Briatore) foi banido, o Pat (Symonds) teve uma punição de cinco anos. (Mas) minha carreira acabou, foi bastante prejudicada. Foi um grande erro", disse o brasileiro, referindo-se às punições dadas pelo Conselho Mundial da FIA a Briatore e Symonds, ex-dirigentes da Renault.

Nelsinho ressaltou que tanto Briatore quanto Symonds, "pessoas em quem confiava", nas suas palavras, se aproveitaram de um momento de fraqueza para fazer o pedido para que provocasse um acidente que obrigasse o safety-car a entrar na pista de Cingapura. "Eles me pegaram num momento fraco. Havia pessoas na sala em que eu confiava. Foi uma coisa que eu errei. E que foi mais um motivo de eu apresentar (o caso) para não acontecer com mais ninguém."O piloto também falou sobre o teste que vai fazer na Nascar, na próxima semana, e as opções que tem para seguir no automobilismo. "Tudo é uma opção. Tenho, além do sonho de vencer um campeonato de F1, também vencer Le Mans, Daytona. Gosto de correr em tudo quanto é carro diferente. Mas não é uma coisa que fica na minha cabeça. Primeiro vou pensar na F1. Sobre a Nascar, vou lá só para conhecer. A equipe insistiu bastante, me convidou. Será só um teste normal, nada demais. Nem sei, nunca fui, não sei nem como é que é", afirmou.
Fonte(GP)