domingo, julho 26, 2009

Últimas notícias de Massa hoje!


MASSA FICARA EM COMA INDUZIDO POR MAIS 48 HS DIZ O DIRETOR-MÉDICO DO HOSPITAL MILITAR DE BUDAPESTE, ONDE O PILOTO ESTA INTERNADO.

O domingo (26) tem reservado boas notícias a Felipe Massa. Após o acidente sofrido no treino classificatório para o GP da Hungria, provocado pelo impacto de uma mola da suspensão traseira de Rubens Barrichello que se soltou da Brawn e atingiu seu capacete, o exame feito nesta manhã no Hospital AEK, em Budapeste, não apontou nenhuma lesão neurológica. Apesar disso, entretanto, o diretor-médico Peter Bazso confirmou que o piloto da Ferrari vai ficar em coma induzido por mais dois dias."Os exames trouxeram o resultado que esperávamos em relação às lesões deste tipo", disse Bazso. Massa realizou uma tomografia computadorizada, entre outros exames, após ter passado a noite em coma induzido.Felipe recebeu neste domingo a visita dos seus pais, Titônio e Ana, e da esposa Rafaella, além do médico Dino Altmann, que foi acompanhar o tratamento do brasileiro.
Fonte:(Site GP)

Ecclestone diz que F1 vai reagir após acidentes de Massa e Surtees!
O acidente fatal sofrido por Henry Surtees há uma semana em Brands Hatch e a batida de Felipe Massa ocasionada por uma mola solta do carro de Rubens Barrichello que se chocou com seu capacete durante o treino classificatório para o GP da Hungria vão ser observados de perto por Bernie Ecclestone. O presidente da FOM afirmou no sábado (25) à noite que a F1 vai reagir aos acidentes e disse que a direção da categoria já está buscando soluções."Isso não é nem um pouco agradável", declarou Ecclestone no Hospital AEK de Budapeste, onde foi observar o quadro clínico de Massa. "Eu pensei que já tínhamos visto o final deste tipo de coisa. O acidente acontece apenas poucos dias depois de uma morte e é muito perturbador. Mas o professor [e ex-médico da F1] Sid Watkins já está avaliando a situação, e eu falei com ele pela tarde. Vamos reagir a isso imediatamente", prometeu.

A VERSÃO DA BRAWN

ROSS BRAWN DEU DETALHES SOBRE O INCIDENTE ENVOLVENDO O CARRO DE BARRICHELLO.


O dirigente confirmou que a mola era mesmo do bólido de Barrichello, e falou também sobre as questões envolvendo a segurança dos pilotos depois de dois acidentes causados por peças soltas na pista — há uma semana, Henry Surtees morreu após ter sido atingido por uma roda durante uma prova da F2. "Foi a terceira mola do amortecedor traseiro que se soltou do carro de Rubens e acertou Felipe. Ainda estamos investigando o que houve, pois a FIA ainda não nos entregou a peça. Assim que a tivermos em mãos, vamos poder compreender o que aconteceu."Brawn disse que Barrichello percebeu na hora que havia algo de errado com o seu carro. "Ele falou conosco no rádio imediatamente. Rubens estava cerca de quatro segundos à frente de Felipe na pista, e a mola deve ter quicado na pista durante este tempo. Não sei explicar os detalhes, mas é realmente surpreendente que isso tenha acontecido com ele tão atrás. Foi algo assustador", ressaltou.O inglês falou também sobre o que pode ser feito para evitar este tipo de batida, mas destacou que é preciso manter a situação sob controle. "Há como solucionar isto. Precisamos de um estudo na área de estruturas, que trate de proteções de bolha sobre os pilotos. Qualquer coisa é possível, mas antes precisamos entender o que aconteceu neste caso. E, além disso, também temos de louvar o trabalho feito com os capacetes nos últimos anos", lembrou Ross."Creio que é hora de vermos a situação por completo. Você pode até ter uma proteção, ou um canopy [peça semelhante às utilizadas em aviões de caça], mas precisa fazer algo que seja fácil de ser retirado pelo piloto. Não queremos uma estrutura que caia por sobre o piloto. Há várias considerações a serem tomadas, mas é óbvio que vamos analisar isso tudo", finalizou Brawn.

Notícias direto da Hungria

Essas notícias foram divulgadas pelos sites de automobilísmo no início da manhã de domingo(26), 06h30m horário de Brasília:

"MASSA TEVE NOITE TRANQUILA E SUAS CONDIÇÕES SÃO ESTÁVEIS!"

A escuderia Ferrari informou neste domingo que o estado de saúde de Felipe Massa é estável que não houve complicações durante a noite. Neste domingo, Massa será submetido a uma tomografia, que dará informações mais precisas sobre a gravidade do acidente.
O piloto sofreu fratura no crânio e uma concussão no cérebro na tarde de sábado depois de ter sido atingido por uma mola que saiu do carro de Rubens Barrichello, no último treino livre para o GP da Hungria, em Hungaroring.
Segundo o site Autosport, os médicos do hospital AEK, em Budapeste, onde está o piloto, estão otimistas quanto à sua recuperação. No entanto, nada pode ser dito oficialmente até o resultado da tomografia. Mesmo depois dos exames, os médicos consideram 'muito cedo' para dizer quando Massa irá se recuperar ou se ele volta às pistas nesta temporada.

A Força do Impacto

A mola que atingiu o capacete de Felipe Massa e originou o grave acidente do piloto brasileiro nos treinos classificatórios do GP da Hungria pode ter gerado um impacto de 152 kg.
O cálculo teve a ajuda do físico e professor da ESPM, Julio César Bastos de Figueiredo, 42 anos. Para realizar a conta, o professor supôs o seguinte cenário: a mola que teria sido "cuspida" na pista pelo carro de Rubens Barrichello tem 12 cm de diâmetro e 500 g de peso; e que Felipe Massa estava a 280 km/h (velocidade média que os pilotos realizam a curva quatro de Hungaroring).
"Nesse cenário, o impacto no capacete de Felipe Massa seria equivalente ao que receberia um homem que estivesse deitado no chão e a mesma mola fosse jogada do alto de um prédio de 300 metros, como o Empire State, de Nova York", explicou o físico.
Apesar da gravidade do acidente, pode se dizer que o impacto em Felipe Massa foi um tanto "leve". "Os capacetes dos pilotos de Fórmula 1 são projetados para receber impactos de até 600 kg", explica o físico.
"O corte gerado no rosto de Felipe provavelmente aconteceu pelo aprofundamento do capacete gerado pelo choque. Mas o capacete resiste sim e resiste bem", disse.
Longa desaceleração pode ter evitado o pior
Outra cena impressionante do acidente de Massa foi o choque contra o muro de pneus. Desacordado, o piloto acelerou e freou ao mesmo tempo antes de entrar na área de escape, na qual a Ferrari perdeu um pouco de sua aceleração antes de parar por completo. Graças a esse espaço e tempo maior para a parada completa do carro - além da proteção do cockpit - Felipe Massa não sofreu danos maiores.
"Força da gravidade na batida foi de 5G (cinco vezes a força da gravidade). Seria o mesmo que levantar o carro a cinco metros de altura e soltá-lo no chão com o bico para baixo. A espinha humana aguenta no máximo 7G, mas isso sem apoio algum, o que não acontece nos carros de Fórmula 1. A desaceleração que ocorreu neste caso fez com que o impacto nos pneus não fosse tão forte assim. Se fosse direto no muro, sem proteção ou desaceleração, A força G seria bem maior", explica o físico.
Fonte:(Terra Esportes)

Acidente de Massa faz F1 relembrar a "fragilidade humana" e assusta pilotos do mundo todo!

O acidente de Felipe Massa assustou o "mundo" da Fórmula 1 e os fãs do piloto brasileiro espalhados pelo planeta. Uma mola do carro de Rubens Barrichello se desprendeu, atingindo o capacete do piloto, quando estava a mais de 200 km/h.
No choque, Massa perdeu a consciência, o controle da sua Ferrari e bateu violentamente contra a proteção de pneus. Após o acidente, momentos de tensão no autódromo de Hungaroring.
Membros da equipe médica colocaram os panos para proteger a imagem do piloto durante o atendimento. A primeira lembrança dos torcedores veio à mente - o acidente fatal de Ayrton Senna no GP de San Marino de 1994.
Massa foi levado ao centro médico e, em seguida, ao Hospital Militar de Budapeste, onde passou por uma cirurgia por causa de fragmentos nos ossos do rosto. Sedado e com quadro estável, mas satisfatório, o piloto também teve diagnosticadas concussão, fraturas no lado esquerdo da testa e na base do crânio.
O último susto da F1 havia acontecido no GP do Canadá de 2007. Na ocasião, o polonês Robert Kubica, da BMW, bateu violentamente no circuito de Montreal e, por alguns momentos, temeu-se pela primeira fatalidade desde Ímola 94, quando morreram no mesmo fim de semana o austríaco Roland Ratzenberger e Senna.
Por causa da tragédia, a F1 passou por uma série de mudanças na segurança. Atualmente, o piloto não fica mais com parte do corpo exposto para fora do cockpit, o Santo Antônio (proteção atrás do piloto) é mais alta e ainda há o HANS (Sistema de Proteção na Cabeça e no Pescoço), mecanismo que é colocado no corpo e protege a coluna em caso de fortes impactos.
Tragédias
Dos anos 50 a 70, a F1 sofreu com sequência de tragédias. Em 1970, a categoria teve até um campeão póstumo - o austríaco Jochen Rindt não pôde festejar a conquista após violento acidente nos treinos para o GP da Itália.
Outra morte trágica foi a de Gilles Villeneuve. Canadense e pai do campeão Jacques, o piloto era apontado como um dos mais talentosos da categoria, mas perdeu a vida em um acidente no GP da Bélgica de 1982.
Na lista de tragédias, a F1 tem um total de 24 pilotos mortos em fim de semana de Grande Prêmio.

Com o acidente, vários pilotos despertaram a importância para as autoridades da categoria ficarem mais atentas à questão da segurança.
Fonte:(Terra Esportes)