terça-feira, junho 01, 2010

GTA - COMPLETA SEU 1º ANO

NESTE SÁBADO(29) O GTA - GRUPO TAPERENSE DE AUTOMOBILISMO COMPLETOU UM ANO DE EXISTÊNCIA.
A DATA FOI COMEMORADA COM UM ALMOÇO ENTRE OS SÓCIOS. NESSES DOZE MESES O GRUPO ATINGIU MUITAS METAS COMO:

- REALIZAÇÃO DE DOIS EVENTOS COM TOTAL SUCESSO;

- VÁRIAS VIAJENS PARA INTEGRAÇÃO E ACOMPANHAR EVENTOS AUTOMOBILÍSTICOS;

- FILIAÇÃO DO GRUPO JUNTO A FGA;

- DOAÇÃO DE UMA ÁREA PARA CONSTRUÇÃO DA SEDE SOCIAL;

- CRIAÇÃO DE UM BLOG E SITE PRÓPRIOS;

MUITAS METAS AINDA ESTÃO POR SEREM ATINGIDAS, MAS ALGUMAS DELAS NÃO DEPENDEM SÓ DO GRUPO, POR ISSO SERÃO CONCRETIZADAS AOS POUCOS.

ALGUMAS FOTOS DO ALMOÇO:

FÓRMULA 1 - DISPUTA INTERNA NA RED BULL??

POIS É, O GRANDE PREMIO DA TURQUIA NO DOMINGO(30), FOI MARCADO PELO TOQUE ENTRE OS CARROS DE VETTEL E WEBBER DA RBR. NUMA DISPUTA QUE ALÉM DE TIRAR AS CHANCES DE VITÓRIA NA PROVA, ACABOU EM UM EMBARAÇO ENTRE OS PILOTOS. COM ISSO TAMBÉM ABRIRAM-SE AS PORTAS PARA A MAC LAREN FAZER DOBRADINHA COM HAMILTON E BUTTON.

McLaren e Red Bull. Duas equipes que incentivam a disputa entre seus próprios pilotos. Só que ficou nítida uma diferença entre as duas parcerias no GP da Turquia, disputado no circuito de Istambul: tranquilidade. Mark Webber e Sebastian Vettel caminhavam para mais um sucesso da RBR neste domingo (30), mas os dois se exaltaram ao brigar pelo primeiro lugar e se tocaram. O australiano continuou, o alemão abandonou. A luta de Lewis Hamilton e Jenson Button não foi menos intensa, mas foi mais inteligente. No fim, vitória de Hamilton, a primeira dele do ano, e Button em segundo.
Comemoração da McLaren, que se tornou a nova líder do Mundial de Construtores voltando a fazer uma dobradinha, como aconteceu na China, só que com as posições invertidas. Para a Red Bull, só restou o alívio por Webber ter ficado na pista e terminado em terceiro, o que lhe manteve na liderança do campeonato. Só que um gesto de Vettel após o acidente, dizendo claramente que seu parceiro era louco, pode iniciar uma crise inimaginável em uma equipe que tinha tudo para dominar o Mundial de 2010, mas não consegue devido a seus próprios erros.
A quarta posição acabou com Michael Schumacher, cada vez mais perto do retorno aos pódios, igualando o melhor resultado que teve em 2010, na Espanha. Já que o assunto principal na Turquia foi parcerias, no caso da Mercedes, o heptacampeão mundial voltou a superar Nico Rosberg, que foi o quinto.

Já na Ferrari, Felipe Massa passou toda a corrida atrás de Robert Kubica e terminou em sétimo – o polonês foi o sexto. Fernando Alonso também se viu empacado em alguns momentos da prova, seja atrás de Kamui Kobayashi ou de Vitaly Petrov. Após largar fora dos dez primeiros, conseguiu alguns pontos com o oitavo posto.

Adrian Sutil cruzou a linha de chegada em nono. Kobayashi, em décimo, marcou, enfim, o primeiro ponto da BMW Sauber no ano.

Rubens Barrichello foi o 14º, enquanto Lucas Di Grassi completou a corrida em 19º. Bruno Senna não teve a mesma sorte, abandonando faltando 12 voltas para o fim.

A prova

Como já vem acontecendo nas últimas etapas, mais uma vez a largada foi sem grandes incidentes. A ordem das posições da largada só foi alterada em duas disputas. Vettel partiu para cima de Hamilton, tentou roubar dele o segundo lugar, mas não conseguiu se manter à frente. O mesmo aconteceu com Schumacher ao superar Button. O piloto da Mercedes até que conseguiu ficar um bom tempo em quarto, mas foi ultrapassado pelo atual campeão mundial antes de completarem a primeira volta.
Por isso, após um giro, nada havia mudado entre os dez primeiros: Webber, Hamilton, Vettel, Button, Schumacher, Rosberg, Kubica, Massa, Petrov e Kobayashi. Até Alonso não conseguiu sair de onde estava na 12ª colocação. De prejudicados, mesmo, só Nico Hülkenberg, que teve de fazer uma parada extra, e Sébastien Buemi, com seu pneu traseiro direito furado.

A partir da segunda volta, Hamilton colou para valer em Webber. Com seu arrojo habitual, o britânico tentou ultrapassar o líder do campeonato de todas as maneiras, mas não conseguia achar uma brecha para tomar a ponta em Istambul.

Se não dava na pista, um bom pit-stop poderia ajudar Lewis. Mas a parada que o piloto fez o prejudicou mais ainda. Isso porque não passou Webber. E pior para o inglês: o trabalho de boxes da Red Bull fez com que Vettel pulasse para o segundo lugar.

A janela de paradas também foi fundamental para que Alonso chegasse à zona de pontuação. Atrás de Kobayashi, o espanhol parou antes de todos e conquistou não só o 11º lugar do japonês, como também o décimo posto que era de Sutil.
Em mais uma pista travada projetada por Hermann Tilke, sem muitos pontos de ultrapassagens, a corrida na Turquia começava a ser mais uma procissão, e era questão de tempo para que a Red Bull garantisse mais uma dobradinha no ano. Havia previsão de chuva, que em nenhum momento apareceu. Mas o domínio da RBR foi por água abaixo de qualquer maneira graças ao excesso de ímpeto de Vettel.
No fim da 40ª volta, o germânico colocou o carro ao lado de Webber e forçou uma ultrapassagem. O australiano manteve a linha, mas não teve como evitar o choque. Sebastian rodou, e sua prova acabou ali. Mark saiu da pista, voltou, teve de ir para os boxes e saiu no lucro com um terceiro lugar.

Para a Red Bull, além de ver uma corrida ganha escapar pelos dedos, pior foi ver Vettel fazer um gesto indicando que seu companheiro de equipe era louco. Antes de o alemão falar com a imprensa no paddock, houve uma rápida reunião interna. Ao falar com a imprensa, o germânico minimizou o que fez, de forma muito política. E bem arquitetada.
Com o erro dos representantes da RBR, a dobradinha mudava de time: era a vez da McLaren. E o trabalho dos ingleses era controlar seus pilotos, para que não repetissem a cena vista no circuito anteriormente. E faltou pouco para isso acontecer.

Button partiu para cima de Hamilton na volta 48. Ultrapassou. Só que, como Vettel, o que não falta para Lewis é ambição. E o campeão mundial de 2008 foi à luta. Devolveu a manobra. Tomou xis. E devolveu o xis, segurando a primeira colocação. Houve alguns toques, mas ambos foram mais serenos do que a dupla da Red Bull. No box da McLaren, Martin Whitmarsh colocou a mão na cabeça, meio que dizendo: “O que eles estão fazendo?”. Coincidência ou não, a disputa parou por ali.

Mais atrás, Alonso sofreu bastante para passar Petrov, ficou boas voltas atrás do russo. Forçou a passagem e conseguiu. O piloto da Renault se deu mal em tudo, porque além de perder o oitavo lugar, tocou no espanhol e furou um pneu de seu carro, caindo para 12º.

Foi o último lance importante da corrida, vencida por Hamilton. Com o resultado na Turquia, Webber passou a ser o líder isolado do campeonato, com 93 pontos. Button pulou para o segundo lugar, com 88. Hamilton vem logo atrás, em terceiro, com 84.
Fonte (GP)

FÓRMULA INDY - 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS - O VENCEDOR

DARIO FRANCHITTI SUPERA TUDO E A TODOS E VENCE AS 500 MILHAS DA INDY!

Olhando para o resultado final e vendo pelo que fez durante a corrida toda, Dario Franchitti sobrou nas 500 Milhas de Indianápolis deste domingo (30). Mas o final poderia ter sido qualquer outro se tivesse terminado em bandeira verde. Porque todos os ponteiros se arrastavam na pista, rezando por gotas de combustível guardadas em qualquer lugar de seus carros. Franchitti foi beneficiado pelo fortíssimo acidente de Mike Conway na última volta.

Dan Wheldon, que parecia até ter mais condições — combustível — para ganhar a prova, acabou com o segundo lugar, seguido por um Alex Lloyd que só foi notado ali depois que a comemoração de Franchitti e o resgate de Conway aconteciam na pista.
Helio Castroneves, que lutava pela quarta vitória, chegou a tê-la até a volta 192, mas foi outro que teve de ir aos pits para um splash & go. Ficou em nono e terminou como o melhor brasileiro do dia.

Tony Kanaan chegou a andar em segundo depois de 115 voltas. Ficou, no fim, em 11º. Motivo: o mesmo dos anteriores.
A largada começou com a tranquilidade que é solicitada aos 33, mas bastou que a curva 2 fosse contornada para que a primeira amarela surgisse. Provavelmente assustado por Tomas Scheckter ter aparecido repentinamente à sua direita, Davey Hamilton perdeu o controle do carro da Luczo Dragon/De Ferran e, derrapante, foi dar no muro interno da reta oposta, deixando Lewis como o único Hamilton vencedor deste domingo.

O acidente encobriu a já esperada mudança na liderança, com a Ganassi pulando à frente, com Franchitti em primeiro. A esta altura, Kanaan aparecia em 25º e Scheckter em 14º, ambos como aqueles que mais evoluíram em relação à posição de largada.

O pano verde foi acionado, mas na volta 8, nova paralisação acontecia por conta de outro acidente. Junqueira, um dos sete favoritos, entrou alto demais na tangência da curva 2 e, escorregando na sujeira, deu de traseira no muro, pondo fim ao sonho de vencer e de provavelmente retomar sua carreira nos monopostos. "Eu estava sendo bem conservador, e de repente fui contornar a curva e o carro se foi", resumiu.

Depois a prova retomou seu rumo sem muitas mudanças, a não ser um salto de Raphael Matos, então em nono, para quinto. Power superou o companheiro Helio para ser o segundo colocado. E só na volta 31 que algo mais valoroso aconteceu: com a aparição do tráfego, Franchitti perdeu a liderança para o australiano. Que acabou sendo recuperada cinco passagens mais tarde. Vieram as primeiras paradas. E por causa delas, a terceira amarela.
É que na pressa de liberar Power, a Penske acabou deixando parte da mangueira de reabastecimento presa no carro. A peça foi se desmontando com a velocidade de modo que só a mola restou como carcaça. Por conta dos detritos que foram se soltando foi necessária a limpeza da pista. E por conta do erro da equipe, Will acabou tomando um drive-through. Assim, Castroneves voltava ao segundo lugar, trazendo Tagliani, Matos e Briscoe na sequencia.

Aí o nome da corrida passou a ser John Andretti. Primeiro porque, como retardatário, bloqueou a passagem de Dan Wheldon na reta principal, coisa que lhe rendeu um drive-through na volta 50. O norte-americano da Andretti, com ajuda de Richard Petty, pagou sua punição, voltou à ação e na 64ª via sua participação ter um fim com um acidente na curva 3 do oval. Diretaço no muro. Entrou forte demais.
Mais momentos surgiram. Matos, o terceiro, teve a roda traseira esquerda mal presa pela Luczo Dragon/De Ferran. Assim que deu acelerador e saiu, rodou e bateu levemente no muro inteiro. Com Dixon, a Ganassi agiu igual, no caso na roda dianteira esquerda. O neozelandês ficou parado, enquanto todos o passavam pela faixa direita dos boxes. Os dois pilotos retornaram, mas com tudo que haviam feito até então perdido.
A esta altura, ali em quarto aparecia o nome de Kanaan, com Scheckter em sétimo.

A bandeira verde apareceu, mas não demorou muito a tremular. Porque Matos encerrava sua aparição na volta 73, com um acidente forte na curva 1, a mesma onde bateu mais violentamente ainda no ano passado com Meira. O brasileiro desceu sozinho do carro, sem problemas. A corrida recomeçou na volta 79.

Mas por ironia do destino que Indy prega, o próximo a bater foi justamente Meira, sozinho, na entrada da curva 2. Foi um raspão que detonou sua suspensão dianteira dianteira e sua prova quando a torre marcava 106 voltas completadas. Mais um mote para que os pilotos trocassem os pneus e reabastecessem. Só Scheckter decidiu não ir, portanto o sul-africano assumia ali a liderança da corrida.

Mas foram só meras voltas. Scheckter não tinha equipamento para segurar a fúria de Franchitti, que o passou na volta 114. E logo trazia um Kanaan que já havia superado Castroneves na relargada e pulava para um já inimaginável segundo lugar para quem largou em último. Dario foi imprimindo um ritmo tão forte que chegou a abrir 7 segundos para Tony até que as paradas voltassem à tona a partir da volta 144.

E foi ali que Helio começou a dar adeus à quarta vitória. Porque seu carro morreu, e até que o motor fosse ligado, foram ali uns bons dez segundos. Power novamente teve problemas, desta vez por ter parado além do espaço correto. O único que se livrou da maldição do pit, Briscoe, apareceu em segundo. Mas por uma volta. Porque o australiano praticamente não contornou a curva 4, e lá espatifou seu carro com tamanha violência que acabou ricocheteando e indo parar no muro do outro lado, no meio da reta principal. A cara de Roger Penske denotava a tranquilidade que só o desespero é capaz de fornecer.


A relargada veio na volta 156, com Kanaan, terceiro, passando o companheiro Andretti. A nova paralisação — a oitava do dia —veio na 161, com Sebastián Saavedra, o colombiano paulista, se perdendo na saída da curva 1, perdendo a traseira e a destruindo no muro. Naquele momento, o cenário se aprontava a favor de Helio, que tinha feito uma estratégia diferenciada na amarela anterior, indo para os pits para encher seu carro de combustível.

E foi o que aconteceu: os demais pararam, e Helio subia para a terceiro colocação, atrás de Mike Conway e Justin Wilson, dois dos quatro pilotos da Dreyer & Reinbold que tinham tática semelhante à do brasileiro.

Conway e Wilson foram levando enquanto deram. Mike parou na 178ª e Wilson, na 189ª. Helio, na ponta, passou a viver o mesmo drama. Passou a andar muito lento para conservar combustível. Mas na 192, lá ia o brasileiro parar e deixar do sonho de conquistar a quarta vitória de lado.
A corrida caiu, então, no colo de Franchitti. Mas não foi tão simples assim. O piloto mais rápido do domingo, que andou 224 mph a prova toda, passou a ter de andar abaixo de 210 mph. Na volta 199, Wheldon, o segundo, começou a se aproximar perigosamente para tentar dar um contorno surpreendente ao final. Mas surpreendente, mesmo, foi o acidente que encerrou a Indy 500. Na curva 3, Ryan Hunter-Reay e Conway tocaram rodas na disputa por posição. O carro de Hunter-Reay serviu de catapulta para o de Conway, que foi parar com violência no alambrado para se desintegrar de cabeça para baixo no meio da pista. Bia Figueiredo, que vinha atrás, acabou rodando. E a corrida terminava com o arrastante Franchitti recebendo a quadriculada misturada com a amarela, da mesma forma que ganhou em 2007.

Conway foi retirado consciente e alerta, como eles dizem por aqui, do carro da DRR e só reclamou de dores na perna direita. Foi só o susto. Apagado com a leve e delicada corrida de Ashley Judd ao longo dos pits para esperar o marido vencedor.


1 Dario FRANCHITTI
Ganassi ESC 200 voltas

2-Dan WHELDON
Panther ING +0.1536

3-Alex LLOYD
Dale Coyne ING +20.9876

4-Scott DIXON
Ganassi NZL +21.4922

5-Danica PATRICK
Andretti EUA +21.7560

6-Marco ANDRETTI
Andretti EUA +23.5251

7-Justin WILSON
Dreyer & Reinbold ING +24.9761

8-Will POWER
Penske AUS +30.2474

9-Helio CASTRONEVES
Penske BRA +33.0137

10-Alex TAGLIANI
FAZZT CAN +34.2482

11-Tony KANAAN
Andretti BRA +59.5957

12-Graham RAHAL
Rahal Letterman EUA +59.9739

13-Simona DE SILVESTRO
HVM SUI +1:01.6745

14-Mario ROMANCINI
Conquest BRA +1:05.0219

15-Tomas SCHECKTER
Dreyer & Reinbold AFS + 1 volta

16-Townsend BELL
Sam Schmidt/Ganassi EUA + 1 volta

17-Ed CARPENTER
Panther/Vision EUA + 1 volta

18-Ryan HUNTER-REAY
Andretti EUA NT + 2 voltas

19-Mike CONWAY
Dreyer & Reinbold ING NT + 2 voltas

20-Takuma SATO
KV JAP + 2 voltas

21-Bia FIGUEIREDO
Dreyer & Reinbold BRA + 4 Voltas

22-Bertrand BAGUETTE
Conquest BEL + 17 voltas

23-Sebastian SAAVEDRA
Bryan Herta COL 159

24-Ryan BRISCOE
Penske AUS 147

25-Ernesto VISO
KV VEN 139

26-Sarah FISHER
Sarah Fisher EUA 125

27-Vitor MEIRA
Foyt BRA 105

28-Hideki MUTOH
Newman/Haas/Lanigan JAP 76

29-Raphael MATOS
Luczo Dragon/De Ferran BRA 72

30-John ANDRETTI
Andretti/Petty EUA 62

31-Mario MORAES
KV BRA 17

32-Bruno JUNQUEIRA
Fazzt BRA 7

33-Davey HAMILTON
Luczo Dragon/De Ferran EUA 0

Fonte(GP)