segunda-feira, novembro 08, 2010

FÓRMULA 1 - GP DO BRASIL

DOBRADINHA DA RED BULL ADIA DECISÃO DO TÍTULO PARA O GP DE ABU DHABI ONDE OS QUATRO PILOTOS VÃO DISPUTAR O TÍTULO DA TEMPORADA 2010. ALONSO MANTEM A PONTA NA DISPUTA COM 8 PONTOS DE VANTAGEM E PODE ATÉ CHEGAR EM SEGUNDO NA ÚLTIMA PROVA. POR ENQUANTO A RED BULL SÓ CONSEGUIU O MUNDIAL DE CONSTRUTORES ANTECIPADO COM A VITÓRIA NO BRASIL.
A primeira curva da corrida deste domingo (7) em Interlagos definiu a favor de Sebastian Vettel a vitória no atipicamente chocho GP do Brasil. O único trabalho que teve o alemão nas 71 voltas foi o de passar o compatriota e zebra Nico Hülkenberg o mais rápido que pudesse para não ter um eventual enfrentamento com Mark Webber. Como conseguiu a meta na primeira curva, o negócio, então, foi manter uma distância sempre cômoda para o colega de Red Bull que o conduzisse ao quarto triunfo na temporada e, por conseqüência, garantisse sua passagem para a decisão do campeonato, em Abu Dhabi.
Pois o 'fator Hulk' não durou mais do que 10 segundos. Largando mal, nem conseguiu espremer Vettel no muro interno e permitiu a ultrapassagem já no S do Senna. Lá entre o fim da reta oposta e a Descida do Lago, foi a vez de Webber superar o alemão. Mais atrás, Alonso pressionou Hamilton, e logo na volta 2 o espanhol ganhava o quarto posto num pequeno erro de Hamilton, também no Lago.
Hülk atrapalhou Alonso até a volta 6. Notoriamente com o carro mais rápido, o líder do campeonato encostava na reta principal e não executava a manobra de superação porque o alemão optava pela trajetória interna. Só na Descida do Lago — sempre ela —, com melhor tangência e tração na curva é que Alonso pulou para terceiro, mas já relativamente longe das Red Bull.

O pole passou a segurar uma fila que tinha Hamilton, Kubica, Barrichello, Massa, Schumacher e Button. Algo que durou até a volta 14, quando Hülkenberg foi aos pits. Neste ínterim, Massa havia já parado duas vezes — a segunda por um problema de fixação da roda dianteira direita. Barrichello também não saiu ileso dos pits: a Williams se atrapalhou.

Dos ponteiros, Hamilton foi quem foi aos boxes antes, na volta 20. Com pneus novos e sem tráfego, começou a andar quase 1s mais rápido que os três rivais da frente. A Ferrari só chamou Alonso na 24. A Red Bull optou por trazer Vettel antes de Webber, giros 25 e 26, respectivamente. Como estava, ficou, com Vettel mantendo uma frente de aproximadamente 3s para o companheiro e neo-desafeto.

No pelotão secundário, as paradas ajudaram Button a escalar o pelotão. 11º no grid, o lorde chegou ao quinto lugar na volta 30, quando se livrou de Kobayashi — que ainda não havia parado; aliás, só o fez na 49. No outro extremo, Massa e Barrichello buscavam uma recuperação impossível. Enquanto Felipe sofria atrás de Vitantonio Liuzzi e Sébastien Buemi, Rubens revia os problemas ao ter um leve toque ao tentar superar Jaime Alguersuari. A 13ª posição virou 18ª, com nova parada nos boxes para troca do bico avariado e do pneu furado.

A prova passou a focar a batalha de Webber à caça de Vettel. Até que Mark chegou a 1s5. Só que veio uma fila de retardatários, de nível — Massa, Heidfeld, Kubica e, vejam, o pole Hülkenberg — para minar sua tarefa. Quem atrapalhou mais foi Buemi, e a diferença voltava a 2s5. De repente, Liuzzi — em sua provável penúltima prova na F1 — encheu a barreira de pneus da Curva do Sol e provocou a entrada do safety-car na 52ª passagem.

O que parecia ajudar Webber acabou sendo pior. Porque naquele instante, Kubica e Hülkenberg estavam entre seu alvo. Assim, quando foi dada a relargada, o alemão encaixou a então melhor volta da prova, 1min14s909. Combalido, o australiano teve de se livrar do tráfego e ver os números voltarem àqueles 3s de praxe. Estava dado o nocaute. 3s3 na volta seguinte. Depois 3s6. Depois 4s4. Depois 5s. E ficou nisso, com certa margem de erro.

A prova ainda veria um ou outro momento de êxtase, tipo o toque de Massa com Buemi no fim da reta oposta, outro toque, desta vez com Petrov no S do Senna, e a disputa entre Hamilton e Alonso para ver quem seria o autor da melhor volta — o inglês da McLaren ganhou.

Sem a Red Bull se resolver se apoia Vettel ou Webber, Alonso manteve importante vantagem na tabela de classificação, com oito pontos de vantagem para Webber — 246 a 238. Isto é, um segundo lugar dá o título ao espanhol. Vettel foi a 231. E Hamilton chegou a 222. Os quatro na disputa. Abu Dhabi queria. E vai ver a decisão do Mundial 2010.
Fonte(GP)

NASCAR - SPRINT CUP TEXAS

DENNY HAMLIN VENÇE EM FORT WORTH NO TEXAS E ASSUME A LIDERANÇA DO CHASE NUMA PROVA MARCADA POR AGRESSÕES VERBAIS E ATÉ FÍSICAS PROTAGONIZADAS POR ALGUNS PILOTOS NESTE DOMINGO(7). AGORA RESTAM APENAS DUAS CORRIDAS PARA O FIM DO CAMPEONATO.




A corrida começou com Elliott Sadler largando na pole-position, mas na segunda volta Greg Biffle já era o novo líder. O piloto da Roush-Fenway, porém, não teve chances de abrir vantagem para os adversários pois a bandeira amarela foi acionada devido aos problemas mecânicos de Joe Nemechek.

No recomeço, Biffle manteve a liderança, enquanto Jimmie Jonhson começava a escalar o pelotão, depois de passar as primeiras voltas preso atrás de carros mais lentos. A reação do tetracampão precisou ser interrompida logo em seguida, quando os detritos causaram uma nova paralisação. Os pilotos aproveitaram a pausa para ir aos boxes, e Mark Martin foi o mais rápido, retornando na liderança. Três giros depois, porém, Biffle estava novamente no comando.

Na volta 58, Sam Hornish obrigou o safety-car a fazer uma nova aparição ao ir para o muro entre as curvas 3 e 4. A paralisação, no entanto, não custou a liderança ao piloto do Ford número 16. Jimmie Johnson por sua vez já se encontrava em quinto depois dos problemas iniciais.

Enquanto os candidatos ao título – Hamlin, Johnson e Kevin Harvick – avançavam, Mark Martin retomava a liderança da corrida ao superar Greg Biffle. Só que oito voltas depois, o experiente piloto da Hendrick foi aos boxes, devolveu a primeira posição para o adversário. Após o ciclo de paradas, Martin estava mais uma vez na primeira posição.

Na passagem de número 132, a bandeira amarela foi acionada por conta da rodada de Martin Truex Jr. Com os líderes mais uma vez no pit-lane, a liderança mudou de mãos e Joey Logano passou a comandar o pelotão. Entretanto, assim como aconteceu nas vezes anterior, não demorou para que Greg Biffle retornasse ao primeiro posto. A situação se repetiu vinte voltas depois: Truex causou a bandeira amarela, Logano pulou na frente e Biffle demorou, mas voltou a liderar.

Tão logo o piloto da Roush assumiu a primeira colocação, o safety-car foi obrigado a retornar à pista, pois Kyle Busch rodou ao ser empurrado por David Ragan. O piloto da equipe de Joe Gibbs ia perder a volta do líder devido à demora para os reparos necessários serem feitos nos boxes. Assim, optou por ser punido por excesso de velocidade no pit-lane ao invés de perder a volta.

A Nascar, entretanto, puniu Busch o segurando por duas voltas, ao considerar que o piloto cometeu atitude anti-desportiva. O campeão da Nationwide em 2009 ficou irritado com a penalização e fez gestos rudes para o fiscal.

Na volta 191, novos acidentes. Primeiro foi o terceiro capítulo da maré de azar de Martin Truex, que bateu na curva 3. Só que se antes o que aconteceu em seguida era previsível, dessa vez não foi. No mesmo momento, em outro ponto da pista, Jeff Burton bateu e acabou empurrando Jeff Gordon para o muro. Tão logo o tetracampeão saiu do carro, caminhou em direção ao adversário e o cumprimentou com um empurrão. A dupla trocou alguns socos antes de ser contida pelos fiscais.

Como foi um acidente de Truex, é claro que Joey Logano assumiu a liderança em seguida. Assim como era previsível que Greg Biffle retornasse à primeira colocação alguns giros depois.

A situação permaneceu inalterada até a passagem de número 300. Biffle perdeu a primeira posição apenas quando fez as paradas nos boxes em bandeira verde. David Reutimann e Logano continuavam entre os primeiros, enquanto Johnson, Harvick e Hamlin alçavam ao primeiro pelotão.

O safety-car reapareceu por conta de detritos na pista fazendo com que os pilotos fossem novamente aos boxes. Mark Martin e Tony Stewart decidiram não parar. Nos pits, Harvick foi o mais rápido ao trocar apenas dois pneus. Com a bandeira verde, Hamlin pulou da quarta posição para a liderança, enquanto o Chevrolet número 29 perdia muitas colocações e reclamava do carro sair de traseira.

A situação piorou pois Harvick raspou o muro faltando 16 voltas para o fim. O prejuízo foi contido, porém, por uma bandeira amarela, no giro 328, causada pela rodada de Patrick Carpentier. Salvo os seis primeiros, todos foram para os boxes, possibilitando que os últimos ajustes fossem feitos para o piloto de Richard Childress.

A derradeira bandeira verde foi acenada e Hamlin foi superado por Matt Kenseth. Na volta final, o piloto conseguiu recuperar a posição e cruzou a linha de chegada em primeiro para garantir a liderança do campeonato. Kenseth terminou em segundo, seguido por Martin, Logano e Biffle. Kevin Harvick terminou em sexto, enquanto Clint Bowyer, David Ragan, Johnson e Paul Menard completaram os dez primeiros. Na corrida, houve 35 mudanças de liderança entre 14 pilotos e a bandeira amarela foi acionada nove vezes, durando 40 voltas.

No campeonato, Hamlin assumiu a liderança faltando apenas duas corridas para o fim e detém uma vantagem de 37 pontos para Johnson. Harvick está 59 pontos atrás e corre por fora na disputa pelo título.

A penúltima etapa da Nascar Sprint Cup é no próximo domingo (14), em Phoenix.
COMO ESTA O CHASE FALTANDO DUAS CORRIDAS PARA O FINAL:
  1. Denny Hamlin = # 6325
  2. Jimmie Johnson = # -33
  3. Kevin Harvick = # - 59

Fonte (GP)

NASCAR - NATIONWIDE SERIES TEXAS

BRAD KESELOWSKI TERMINA A PROVA EM TERCEIRO MAS MESMO ASSIM CONFIRMA O TÍTULO DA TEMPORADA 2010. DEPOIS DE QUATRO ANOS CORRENDO NA CATEGORIA O PILOTO CONSEGUE O FEITO DANDO ASSIM TAMBÉM O PRIMEIRO TÍTULO A ROGER PENSKE DONO DA EQUIPE.

Na corrida, James Buescher largou na pole-position e liderou até a quinta volta, quando foi ultrapassado por Kyle Busch. O novato perdeu uma série de posições até chamar a primeira bandeira amarela, na volta 44, depois de acertar o muro ao ter um pneu furado.

Os líderes foram para os boxes e Carl Edwards aproveitou um erro de Kyle Busch e retornou na liderança. No recomeço, Ricky Stenhouse Jr surpreendeu a todos ao ultrapassar o companheiro de equipe e assumir a primeira colocação. Enquanto isso, Kevin Harvick reclamava de uma vibração no carro e torcia por uma bandeira amarela para resolver o problema.

E o safety-car de fato apareceu, no giro 81, por conta de uma falha mecânica de David Starr. Com a bandeira verde, Busch e Edwards voltaram a ocupar a primeira e segunda posição, respectivamente. O piloto da equipe de Joe Gibbs abriu uma confortável diferença para os adversários, podendo fazer a parada nos boxes em bandeira verde e retornando no primeiro lugar.

Na volta 148, a bandeira amarela foi mais uma vez acionada por conta de detritos. Kyle Busch perdeu a vantagem que tinha e, na relargada, foi superado por Edwards. Brad Keselowski se aproveitou do duelo entre os outros dois pilotos e pulou para a segunda posição, ainda que momentaneamente.

Faltando 16 voltas para o final, a bandeira amarela apareceu novamente. Dessa vez foi por conta da rodada de Parker Kligerman. Trevor Bayne ficou na pista e assumiu a liderança, sendo seguido por Edwards e Busch. No recomeço, o jovem piloto da Roush-Fenway foi ultrapassado rapidamente por todo o pelotão.

Apesar da liderança tranquila de Edwards nas voltas finais, a corrida ganhou alguma emoção por conta do problema mecânico de Clint Bowyer, que chamou a prorrogação. Mesmo assim, Edwards foi capaz de manter a ponta e vencer pela terceira vez na temporada. Kyle Busch finalizou em segundo e Brad Keselowski se sagrou campeão, dando o primeiro título a Roger Penske na Nascar, ao terminar em terceiro.

O quarto colocado foi Joey Logano, enquanto Martin Truex Jr finalizou em quinto. Jason Leffler, Reed Sorenson, Kevin Harvick, Paul Menard e Steve Wallace completaram os dez primeiros. Na corrida, houve dez mudanças de liderança entre sete pilotos e a bandeira amarela apareceu cinco vezes, durando 27 voltas.

O campeão – Brad Keselowski é filho de Bob Keselowski, que teve algum sucesso em categorias menores do turismo americano. O piloto não repetiu os passos do pai e teve uma carreira apagada até chegar à Nationwide. Na divisão de acesso, conseguiu uma série de resultados ruins em 2007, tendo o ponto alto se classificar ao lado de Dale Earnhardt Jr em Bristol.

Os dois começaram uma amizade e depois de Earnhardt Jr demitir o piloto que corria em sua equipe, chamou Keselowski – que fizera uma boa corrida na Truck Series semanas antes ao substituir Ted Musgrave – para competir em algumas etapas do campeonato. O piloto se destacou e conseguiu assinar com a equipe para o ano seguinte.

Brad finalizou em terceiro em 2008 e 2009, conquistando seis vitórias, além de um triunfo na Sprint Cup, em Talladega, competindo pela Phoenix Racing em parceria com a Hendrick. O piloto mudou de equipe nesta temporada para competir em tempo integral tanto na Sprint Cup quanto na Nationwide. Pelo time de Roger Penske, obteve mais seis triunfos e conquistou o primeiro título da carreira com uma vantagem de 465 pontos sobre Carl Edwards.

Apesar de o título já estar definido, a penúltima etapa da Nationwide acontece no próximo sábado (13), em Phoenix.

Fonte (GP)