Depois de começar o ano lutando para conseguir patrocínios, a Brawn se tornou uma das marcas mais valorizadas da F1. Depois desta temporada de estreia, em que conquistou os títulos mundiais de Pilotos e Construtores, a equipe teve uma valorização de US$ 255 milhões (em torno de R$ 436 milhões), de acordo com a empresa especializada em análise de mídia, Margaux Matrix.O estudo foi baseado nos valores de publicidade do time inglês no começo de 2009 e na atualidade. Os carros da Brawn apareceram em cerca de nove horas das transmissões das etapas da F1 pelo mundo. Isso porque só foram contabilizadas 15 das 17 provas realizadas até o momento – falta o GP de Abu Dhabi –, exibidas por 18 países.A grande exposição midiática da equipe de Ross Brawn fica ainda mais evidente quando é comparada com os números da antecessora, a Honda. Na época em que o time era controlado pela montadora japonesa, a visibilidade era três vezes menor do que a atual.Outro exemplo da valorização da Brawn está no lucro da Virgin, a primeira empresa que apoiou a escuderia novata. A companhia de Richard Bronson investiu algo em torno de US$ 400 mil (cerca de R$ 680 mil) por prova, US$ 6,8 milhões (R$ 11,6 milhões) pela temporada. O retorno foi de cerca de US$ 60 milhões (por volta de R$ 102 milhões), um ganho de quase 800%.Por isso, outras empresas se interessaram em patrocinar a campeã dos Construtores em 2009. O time fez acordos para o GP do Brasil, em Interlagos, com Cervejaria Petrópolis, Mapfre e Banco do Brasil.
Fonte (GP)
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