


Honda mostrou nesta segunda-feira (10) o novo Honda Civic, nas formas sedã e cupê. Os modelos foram expostos no Salão de Detroit com o status de conceito, mas as unidades exibidas já possuem todas as características definitivas do novo Civic.
Apesar da silhueta ser similar à do modelo atual, a Honda afirma que esta é a nova geração de seu médio. Mas antes de falarmos das características do modelo, vamos à boa notícia: o novo Civic será fabricado no Brasil, com lançamento programado para o segundo semestre de 2011. Por enquanto apenas a versão sedã está confirmada – as versões cupê e hatch são exclusivas dos mercados americano e europeu, respectivamente.
Quando chegou em 2006, o novo Civic revolucionou o segmento de sedãs médios, com seu desenho ousado e comportamento esportivo. Com o sucesso de vendas, veio o problema: como reestilizar um modelo cujo desenho ficou tão bem resolvido? A resposta você vê nas fotos ao lado, com um carro novo, mas com um “quê” do Civic anterior.
Não que isso seja ruim. Os faróis afilados mantêm o ar agressivo do Civic, adicionando linhas já vistas no Insight. A lateral recebeu uma forte linha de caráter, que cruza as maçanetas e termina nas lanternas triangulares – essas similares às usadas no Mercedes-Benz Classe C. A traseira manteve a tampa do porta-malas pequena, mas recebeu um aerofólio embutido. Antes liso, o para-choque recebeu diversas dobras e vincos. Na versão Si a pegada mais agressiva fica ainda mais evidente, com lanternas se unindo com o aerofólio e um enorme escapamento central na parte interior do para-choque.
A Honda não divulgou fotos do interior, mas flagras internacionais já revelaram que o ousado painel de “dois andares” continuará. Motores e câmbios também serão mantidos, com destaque para as versões híbridas e GLP – ambas exclusivas para o mercado americano. Para alegria dos fãs do modelo, a dinâmica voltada para a esportividade continuará no novo Civic, como destacou a Honda durante a apresentação dos conceitos. O novo Civic chega ao Brasil no segundo semestre.
Fonte (Yahoo Autos Brasil)
A Indy Racing League fez, na noite de terça-feira (11), várias mudanças na Indy já para a temporada 2011. A primeira delas foi em sua própria denominação. A IRL mudou seu nome para Indycar, embora não tenha alterado sua função, que é a de organizar a Indy, a Indy Lights e o Road to Indy, sistema que engloba, no caminho para a principal categoria, também a F2000 e a Star Mazda.
Outra modificação, esta específica na Indy, será no alinhamento dos carros para as relargadas em ovais. Agora, os pilotos ficarão organizados de dois em dois, como na Nascar. A diferença entre os dois sistemas é que, na categoria de turismo, os retardatários ocupam seus lugares no fundo do grid; na Indy, continuarão no lugar que estavam quando a bandeira amarela foi tremulada. Tal método estreará nas 500 Milhas de Indianápolis, em maio.
Nos treinos livres que já separam os carros fora do top-10 e os novatos dos dez primeiros, um adendo: agora, os pilotos em primeira temporada e aqueles que não estão nas melhores posições vão ter 45 minutos para treinar, enquanto os da ponta, apenas os 30 finais.
Além disso, em cada parte da classificação eliminatória dos circuitos mistos, os pilotos só podem usar ou o pneu de lateral preta — mais resistente, menos aderente — ou de banda vermelha — menos resistente, mais aderente. Não é mais possível, num mesmo segmento da sessão, usar os dois compostos. "É escolha deles se vão usar os vermelhos ou os pretos em cada uma das três partes, mas se eles começaram uma parte com um dos dois tipos, este é o único jogo que podem usar", falou Barnhart.
Agora, inclusive, a ordem no pitlane vai ser definida pela posição de classificação na última corrida daquele tipo — misto, de rua ou oval. "Estamos buscando formas de recompensar os pilotos pela classificação. Mudar o processo de seleção do pit proporciona alguma variedade, então nem sempre as mesmas equipes e pilotos estarão na saída dos pits, que pode ser um lugar vantajoso", disse o dirigente. A entrada do pitlane, inclusive, será flutuante, podendo ser mudada de circuito para circuito, a fim de evitar que pilotos que já iam para os boxes desistam se acontecer uma bandeira amarela.
Quanto aos motores:
A capacidade da próxima geração de motores da Indy, que estreia em 2012, vai ser reduzida de 2.4 para 2.2 L.
As três montadoras que se comprometeram com a Indy a partir do ano que vem — Lotus, Chevrolet e Honda — vão ter de se adaptar às novas regras, que, segundo Brian Barnhart, diretor-executivo da Indycar, só tem a beneficiar a categoria.
"Uma das nossas metas com o novo motor foi desafiar a indústria automotiva a equilibrar força, eficiência e durabilidade. Achamos necessário reduzir o deslocamento para um máximo de 2.2 L, para ficar alinhado com nossa direção menor, mais leve e mais eficiente", disse Barnhart.
Os motores serão de seis cilindros, turbo, com potência entre 550 e 700hp.
Outra possibilidade de mudança seria por conta da saída da Firestone no final da temporada 2011, visto que o contrato com a categoria ainda não foi renovado.
De acordo com o diário do estado de Indiana, a Indy considera entrar em contato com quatro possíveis fornecedoras, em caso de a Firestone não ficar: Goodyear, Michelin, Cooper e Pirelli.
Fonte(GP)
Uma das polêmicas em torno de Mark Webber durante a temporada 2010 da F1 foi a relação do australiano com o companheiro de equipe, Sebastian Vettel. O clima entre os dois ficou pesado durante o ano por causa da preferência da Red Bull pelo alemão e o acidente entre ambos, no GP da Turquia, só serviu para piorar a situação. Falando sobre o ambiente da F1, Webber revelou que a categoria não é um lugar para camaradagem, mas que existe respeito entre os pilotos.
“Há um respeito profundo. Tem que ser assim quando secompete contra rivais, caso contrário, você não vai alcançar grandes feitos porque terá baixado a guarda. Por isso, não é fácil ter amizades verdadeiras. Eu penso que você tem amigos próximos fora da sua profissão. Você até consegue arrumar um ou dois [amigos enquanto trabalha], mas será possível contá-los na mão. Você pensa que há camaradagem, mas no fim trabalha sozinho”, afirmou ao jornal australiano ‘The Sun-Herald’.
Além de falar sobre a relação entre os competidores, o piloto da Red Bull acrescentou alguns conselhos a quem estiver começando a carreira. “Eu acho que esforço, desejo e determinação em aprender mais são sempre importantes. Experiência também é bom, mas não é algo que você possa comprar na rua. Além disso, você nunca sabe quem está assistindo, então sempre acelere. Ouça as pessoas que possam te ajudar. É bom poder confiar e continuar com essas poucas pessoas enquanto cresce na carreira”, disse.
RED BULL DESMEMTE MAX MOSLEY E AFIRMA QUE É A FAVOR DA REDUÇÃO DE CUSTOS NA F1.
Ao contrário do que foi especulado no início de 2010 — e que teve apoio de ninguém menos do que Max Mosley, ex-presidente da FIA —, a Red Bull afirmou, por meio de seu chefe, Christian Horner, que a equipe é a favor da continuidade dos cortes de custos na F1.
No fim do ano passado, Mosley declarou à revista alemã 'Auto Motor und Sport' que a Red Bull pediu para ser considerada exceção na meta interna de redução de custos. "Isso só pode significar que eles gastaram mais do que era permitido", disse Max.
No último sábado (9), em entrevista à revista 'Autosport', porém, o chefe da Red Bull desmentiu tais rumores. "O RRA [sigla, em inglês, para Acordo de Restrição de Recursos] está sendo positivo para a F1. É algo que realmente economizou custos", falou.
"Ao contrário do que foi especulado, nós aderimos completamente ao RRA em 2010. E a Red Bull tem talvez o terceiro ou o quarto maior orçamento da F1. Atingimos grande eficiência em reduzir o pessoal em relação ao nosso gasto externo", continuou Horner.
Para Christian, o RRA tem de seguiragindo fortemente na F1, mas sem limitar o desenvolvimento dos carros. "Somos a favor de continuar contendo os custos, e o RRA é uma boa maneira de atingir isso, desde que seja consistente, justo e transparente em todas as atividades de todas as equipes. Não queremos fazer da F1 um campeonato ditado por câmbio e motor", afirmou.
Durante o GP de Cingapura, foram acertadas as bases para um novo acordo de restrição de gastos, válido de 2011 a 2017, substituindo o atual, que vigoraria até 2012. Na pré-temporada, encontros entre chefes de equipe devem sacramentar novas resoluções, que ainda não foram reveladas à imprensa.
Procurado pela 'Autosport', Simone Perillo, secretário-geral da Fota (Associação das Equipes da F1), disse apenas estar "confiante de que haverá acordo" e o RRA será renovado.
HISPANIA DEIXA FOTA POR DIVERGÊNCIAS POLITICAS.
Por questões políticas, a Hispania resolveu deixar a Associação de Equipes da F1 (Fota). Apesar de a confirmação só ter acontecido no início de 2011, a equipe de Ramón Carabante já abandonara a associação desde o início de dezembro. A justificativa do time é que apenas as reivindicações das grandes equipes eram atendidas.
“Eu posso confirmar que nós da HRT deixamos a Fota em dezembro. A Hispania deseja à Fota o melhor no futuro, mas não fazia sentido um time pequeno como nosso fazer parte disso por conta da política envolvida”, afirmou um integrante do time.
A explicação espanhola serviu para combater o rumor de que o time havia abandonado a associação por não ter condições de pagar a taxa de €100 mil (cerca de R$217 mil) cobrada dos integrantes.
VETTEL NA FERRARI: ESTUPIDEZ!
Esta foi a declaração do consultor da Red Bull, Helmut Marko, afirmando que a equipe tem um carro e um pacote melhor que a Ferrari.
Se Sebastian Vettel trocasse a Red Bull pela Ferrari seria uma atitude estúpida, já que o alemão sabe que a equipe austríaca pode lhe dar uma resposta rápida sobre o carro. Ao menos esta é a opinião de Helmut Marko, consultor do time, que frisou que o campeão de 2010 é inteligente o bastante para saber que a Red Bull tem o melhor pacote do grid.
“É natural que um piloto sonhe com a Ferrari e que a Ferrari queira um ótimo piloto como Sebastian”, declarou o austríaco ao jornal ‘Bild’. “Sebastian não vai nos deixar apenas por causa da lenda que é a Ferrari. Ele é inteligente o suficiente para saber que teria de ser o momento certo para ele”, acrescentou.
“Seria estúpido se ele fosse para lá com Fernando Alonso [no time]”, salientou Marko, afirmando, em seguida, que a Red Bull é a equipe mais capacitada do grid a dar um bom equipamento a Vettel.
“Nós somos a equipe campeã mundial, e enquanto oferecemos a Sebastian um pacote melhor do que os outros, ele não vai sair só por causa de uma história mítica", concluiu.
HISPANIA TEVE DE DIMINUIR O PREÇO DA VAGA DE KARTHIKEYAN.
Os problemas financeiros da Hispania estão ficando cada vez mais claros. Depois de seu dono, José Ramón Carabante, ser condenado a pagar mais de R$ 100 milhões ao ex-proprietário do Grupo Hispania, Trinitario Casanova, surgiu, pelo jornal finlandês 'Turun Sanomat', a notícia de que a equipe precisou diminuir as exigências financeiras para contratar Narain Karthikeyan para a temporada 2011.
Segundo o jornal, o time exigia US$ 10 milhões pela sua primeira vaga, mas acertou com o indiano, que tem o apoio da montadora Tata, por US$ 8 mi — uma diferença de R$ 3,4 milhões. De acordo com o 'Turun Sanomat', Davide Valsecchi e Fairuz Fauzy são os principais concorrentes ao segundo carro da equipe. Valsecchi agradou nos testes para novatos em Abu Dhabi, e Fauzy tenta emplacar um lugar de titular após um ano como reserva da Lotus.
O diário finlandês e o jornal suíço 'Blick 'afirmam, ainda, que Vitantonio Liuzzi pode aparecer na equipe espanhola. Tudo por conta do desejo da Force India de dispensar o italiano e contratar Paul di Resta como titular. O time indiano teria de pagar a multa rescisória do contrato com Liuzzi, que é de € 2 milhões — o equivalente a R$ 4,35 mi.
Fonte(GP)